Vejamos:
"O exercício é justificado porque a
indeterminação a respeito do correto posicionamento da atividade perante o
ordenamento jurídico brasileiro fomenta as polêmicas que pairam sobre o setor,
motivadas: a) por pressões das grandes empresas de transporte marítimo, que
acusam os práticos de cobrarem valores extorsivos devido ao fato de atuarem em
regime monopolístico; b) pela imprensa sensacionalista, que realça a “vilania” dos
práticos, através da veiculação de notícias que “sugerem” lucros astronômicos
auferidos por ocupantes de sinecuras;296 c) por culpa do Governo Federal, que
insiste em manter uma regulamentação setorial anacrônica, similar à utilizada no
século XIX e d) pelo comportamento da própria categoria, que não demonstra um
posicionamento coerente a respeito de como se percebe perante o ordenamento
jurídico brasileiro, hora defendendo a sua posição como “delegatários de função
pública”, hora afirmando que não devem se sujeitar a limitações impostas pelo
Governo Federal, por atuarem em regime jurídico de direito privado."
Estas e outras informações estão disponiveis em "http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/42413/97.pdf?sequence=1&isAllowed=y".
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